Nos últimos anos, novas medicações surgiram com efeitos extremamente benéficos para o tratamento de doenças da retina como Degeneração Macular relacionada à Idade (DMRI), Retinopatia Diabética, Membranas Neovasculares e edemas retinianos por outras etiologias, como oclusões vasculares.Com o intuito de oferecer maior concentração intraocular e de diminuir os efeitos colaterais sistêmicos, estudou-se a concentração adequada para a injeção intravítrea de diversas drogas, como Ranibizumabe (Lucentis), Aflibercept (Eylea) e Bevacizumabe (Avastin), assim como os implantes de liberação prolongada de corticosteróide, utilizados para o tratamento do edema retiniano persistente em condições como Retinopatia Diabética, oclusões de vasos retinianos e inflamações intraoculares não infecciosas.
Desta forma, atinge-se por esta via de administração o efeito máximo desejado da medicação com reduzidos ou ausentes efeitos adversos sistêmicos.
Atualmente esta cirurgia está amplamente difundida pelo mundo sendo milhares delas realizadas a cada dia para tratamento das mais diversas doenças da retina.
Embora o procedimento seja seguro e rápido em mãos habilitadas, a avaliação pré-operatória é de suma importância, visando a correta indicação bem como a contra-indicação, como na presença de infecção palpebral ou da superfície ocular, que deve ser tratada antes.
A injeção intravítrea é realizada em ambiente cirúrgico, obedecendo-se todos os princípios de anti-sepsia e assepsia, com anestesia tópica e uso de colírio de iodo, para a prevenção da rara porém muito grave complicação denominada endoftalmite (infecção intraocular disseminada). Outras complicações, também raras, são as hemorragias intraoculares e o descolamento de retina.
As injeções são via de regra administradas mensalmente, com frequência definida individualmente, a depender da doença, da droga utilizada e da resposta do paciente ao tratamento.
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